AvaliaĂ§Ă£o de parĂ¢metros de risco na regeneraĂ§Ă£o do osso usando-se uma malha de titĂ¢nio sob medida—resultados de um estudo clĂnico
AUTOR(ES): Amely Hartmann CirurgiĂ£-Dentista, Helmut Hildebrandt, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, Jörg Schmohl, MĂ©dico, Peer W. Kämmerer MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, MA
RESUMO: Objetivo: O objetivo do estudo era uma avaliaĂ§Ă£o de fatores de risco de uma tĂ©cnica inovadora de regeneraĂ§Ă£o do osso usando-se uma malha de titĂ¢nio sob medida que foi testada num ambiente clĂnico. Materiais e MĂ©todos: Este estudo retrospectivo incluiu 65 pacientes com 70 procedimentos de enxertamento de defeitos Ă³sseos das mandĂbulas com uma malha de titĂ¢nio sob medida junto a Fibrina (A®- e I®-PRF) Avançada® e InjetĂ¡vel® Rica em Plaquetas, membranas reabsorvĂveis e materiais de enxertamento de osso. Exposições das malhas e o resultado do enxertamento foram analisados de acordo com um classificações modernas como (A) pontual, (B) largura do dente ou exposiĂ§Ă£o completa da malha (C). Nenhuma exposiĂ§Ă£o foi declarada como (D). Resultados: Em 37% dos casos, ocorreram exposições das malhas significativamente associadas Ă perda do material enxertado (p<0,001). Descobriu-se que o uso de tabaco (p=0,032) e procedimentos de exertamento junto a tĂ©cnicas simultĂ¢neas de elevaĂ§Ă£o do assoalho da cavidade (p=0,001) sĂ£o fatores de risco para o sucesso do material enxertado. A colocaĂ§Ă£o do implante nĂ£o foi possĂvel em apenas 2 casos. ConclusĂ£o: Os resultados deste estudo verificaram o tratamento de grandes defeitos com uma malha de titĂ¢nio sob medida como protocolo Ăºtil com um resultado previsĂvel, mesmo em casos de deiscĂªncia.
PALAVRAS-CHAVE: regeneraĂ§Ă£o do osso, exposições, classificaĂ§Ă£o, Fibrina Rica em Plaquetas
ElevaĂ§Ă£o do assoalho da cavidade e cura da antrostomia: um estudo clĂnico histomorfomĂ©trico em humanos
AUTOR(ES): Kazushige Tanaka, CirurgiĂ£o-Dentista, Giovanna Iezzi, CirurgiĂ£-Dentista, PhD, Adriano Piattelli, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, DrHC, Mauro Ferri, CirurgiĂ£o-Dentista, Natalia Fortich Mesa, CirurgiĂ£-Dentista, Mestre em CiĂªncia, Karol AlĂ Apaza Alccayhuaman CirurgiĂ£o-Dentista, Daniele Botticelli, BMBD, PhD
RESUMO: Objetivos: Comparar os resultados histomorfomĂ©tricos de biĂ³psias coletadas da antrostomia e da crista alveolar da cavidade maxilar apĂ³s procedimento de elevaĂ§Ă£o da cavidade maxilar. Material e MĂ©todos: Em doze voluntĂ¡rios, a elevaĂ§Ă£o do assoalho da cavidade foi realizada usando-se osso porcino cĂ³rtico-esponjoso colagenado. Nove meses apĂ³s a cirurgia, duas biĂ³psias, uma da crista alveolar e uma da antrostomia, foram coletadas para anĂ¡lise histolĂ³gica. Resultados: BiĂ³psias de 11 pacientes estavam disponĂveis para anĂ¡lises histolĂ³gicas (n=11). Nos locais da crista alveolar, as porcentagens de osso mineralizado foram 40,1±14.1%, da medula Ă³ssea foram 40,1±18,0%, e do xenoenxerto foram 14,7±15,2%. Pequenas quantidades de tecido mole foram encontradas. Nos locais de antrostomia, as porcentagens de osso mineralizado foram 26,0±10,8%, 23,4±17,0% e 28,2±15,7%, respectivamente. O tecido mole foi representado por 19,7±19,4%. ConclusĂ£o: Quantidades mais altas de osso mineralizado e medula Ă³ssea foram encontradas na crista alveolar em comparaĂ§Ă£o com a antrostomia.
PALAVRAS-CHAVE: Cura do osso; substituto do osso; xenoenxerto.
O efeito de um suporte por vez sobre a perda de osso marginal em torno de implantes colocados no osso curado: uma revisĂ£o sistemĂ¡tica de estudos humanos
AUTOR(ES): Vittoria Perrotti CirurgiĂ£-Dentista, PhD, Daniel Zhang, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Andrew Liang Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Jonathan Wang Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Alessandro Quaranta CirurgiĂ£o-Dentista, PhD
RESUMO: Objetivos: O objetivo principal do presente artigo era revisar o efeito e o significado clĂnico da desconexĂ£o e reconexĂ£o do suporte nos nĂveis de osso marginal de peri-implante. Materiais e MĂ©todos: Artigos em inglĂªs publicados de 2009 atĂ© abril de 2019 foram identificados nas bases de dados MEDLINE, Cochrane Library e PubMed, de acordo com as diretrizes PRISMA. Estudos comparativos in vivo em humanos foram incluĂdos. Resultados: Um total de 4 estudos com diferentes nĂveis de viĂ©s foi incluĂdo nesta revisĂ£o. Foi observada uma heterogeneidade significativa dos dados que limitava a comparaĂ§Ă£o dos achados. O Ăºnico parĂ¢metro homogĂªneo atravĂ©s de todos os 4 estudos foi a mediĂ§Ă£o do nĂvel do osso marginal. ConclusĂ£o: Dentro das limitações da presente revisĂ£o, pode-se sugerir que minimizar o nĂºmero de desconexões e reconexões de suportes seria benĂ©fico para garantir disfunĂ§Ă£o mĂnima do tecido de peri-implante e do nĂvel do osso marginal. Contudo, o significado clĂnico das alterações no nĂvel do osso marginal ainda Ă© inconclusivo.
PALAVRAS-CHAVE: NĂvel do osso; reabsorĂ§Ă£o do osso da crista; conexĂ£o implante-suporte; tecido de peri-implante.
Acompanhamento de quinze anos de implantes dentĂ¡rios curtos na mandĂbula completamente desdentada: cura submersa versus nĂ£o submersa
AUTOR(ES): Eduardo Anitua, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, Mohammad Hamdan Alkhraisat, CirurgiĂ£o-Dentista, Mestre em CiĂªncia, PhD
RESUMO: Objetivo: Implantes curtos sĂ£o uma alternativa minimamente invasiva no tratamento da atrofia do osso alveolar. Este estudo visava avaliar a influĂªncia da abordagem cirĂºrgica (de um estĂ¡gio versus de dois estĂ¡gios) na sobrevivĂªncia de 15 anos e perda de osso marginal de implantes curtos numa dentadura completa fixa. Materiais e MĂ©todos: Foi realizado um estudo clĂnico retrospectivo numa clĂnica dentĂ¡ria privada Ăºnica que incluiu implantes curtos colocados entre janeiro de 2001 e dezembro de 2002. Resultados: Quarenta e um implantes curtos suportaram 18 dentaduras completas retidas por parafusos. O tempo de acompanhamento mĂ©dio foi 15 ± 3 anos. A abordagem cirĂºrgica (de um estĂ¡gio versus de dois estĂ¡gios) nĂ£o afetou significativamente a sobrevivĂªncia do implante e a perda do osso marginal. A taxa de sobrevivĂªncia do implante foi 90,2%. Conclusões: Implantes dentĂ¡rios curtos poderiam ser previsivelmente indicados para suportar dentaduras completas fixas. Os implantes poderiam ser colocados atravĂ©s de uma cirurgia de um ou dois estĂ¡gios.
PALAVRAS-CHAVE: implante curto; sobrevivĂªncia do implante; perda de osso marginal; cura submersa; de longo prazo
Estabilidade quĂmica e atividade antimicrobiana da Camada de Silicato de CĂ¡lcio Incorporada a Ă“xido de CĂ©rio pulverizado com plasma em implantes dentĂ¡rios
AUTOR(ES): Shengcai Qi, PhD, CirurgiĂ£o-Dentista, Jinjin Wu, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, Yiwen Xu, MĂ©dico, CirurigĂ£o-Dentista, Yiming Zhang, PhD, CirurgiĂ£o-Dentista, Raorao Wang, PhD, CirurgiĂ£o-Dentista, Kai Li, PhD, Yuanzhi Xu, PhD, CirurgiĂ£o-Dentista
RESUMO: Objetivo: O objetivo deste estudo Ă© investigar a atividade biolĂ³gica e a propriedade antibacteriana de revestimentos de silicato de cĂ¡lcio incorporados a Ă³xido de cĂ©rio (CeO2-CS) em implantes dentĂ¡rios. Materiais e MĂ©todos: Neste estudo, cĂ©lulas MC3T3-E1 cultivadas no plĂ¡stico, Ti–6Al–4V e o revestimento da camada de silicato de cĂ¡lcio incorporada a Ă³xido de cĂ©rio (CeO2-CS) serviram como grupos em branco, de controle e CeO2-CS. Um Kit-8 (CCK-8) de contagem de cĂ©lulas e citometria de fluxo foram usados para avaliar a biocompatibilidade. A diferenciaĂ§Ă£o osteoblĂ¡stica das cĂ©lulas MC3T3-E1 tambĂ©m foi analisada por anĂ¡lise PCR (RT-PCR) quantitativa em tempo real. O CCK-8 e contagens de unidades formadoras de colĂ´nias (CFU) foram usados para detectar a atividade antibacteriana do revestimento em Enterococcus faecalis. O estudo mostrou que o revestimento da camada de silicato de cĂ¡lcio incorporado em Ă³xido de cĂ©rio (CeO2-CS) tem melhor biocompatibilidade. Enquanto isso, os nĂveis de expressĂ£o ALP, OCN e BSP mRNA no grupo CeO2-CS foram significativamente regulados para cima (p<0,05). O nĂºmero de bactĂ©rias viĂ¡veis e os resultados de CFU foram significativamente reduzidos no grupo CeO2-CS (p<0,05). ConclusĂ£o: Os revestimentos da camada de silicato de cĂ¡lcio incorporados a Ă³xido de cĂ©rio (CeO2-CS) podem promover a diferenciaĂ§Ă£o osteoblĂ¡stica dos osteoblastos. Ao mesmo tempo, o revestimento da camada de silicato de cĂ¡lcio incorporada a Ă³xido de cĂ©rio (CeO2-CS) mostrou forte atividade antimicrobiana em Enterococcus faecalis, com boa biocompatibilidade.
PALAVRAS-CHAVE: CeO2; Atividade antibacteriana; Enterococcus faecalis
PrecisĂ£o da cirurgia de implante baseada em template guiada por computador: um estudo de acompanhamento clĂnico baseado em tomografia computadorizada
AUTOR(ES): Tobias Schelbert, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Thomas Gander, MĂ©dico, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Michael Blumer, MĂ©dico, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Ronald Jung, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Martin RĂ¼cker, MĂ©dico, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Claudio Rostetter, MĂ©dico, Doutor em Medicina DentĂ¡ria
RESUMO: Objetivo: O objetivo deste estudo clĂnico era analisar a precisĂ£o da cirurgia de implante guiada por computador. Materiais e MĂ©todos: Com o auxĂlio de software de planejamento baseado em tomografia computadorizada (CT) e templates navegacionais, 16 pacientes receberam com sucesso 26 implantes dentĂ¡rios. Cada parĂ¢metro do implante (a-d) foi calculado com base em varreduras de CT (CBCT) de feixe cĂ´nico prĂ© e pĂ³s-operatĂ³rias sobrepostas (CBCT); a) desvio no ponto de entrada; b) desvio no Ă¡pice; c) desvio angular; d) desvio da profundidade. Resultados: O desvio central mĂ©dio no ponto de entrada do implante e Ă¡pice foi 0,91 mm (SE = 0,11 mm; 95% CI: 0,69-1,13) e 1,22 mm (SE = 0,11 mm; 95% CI: 0,99-1,45) respectivamente. O desvio de angulaĂ§Ă£o mĂ©dio foi 4,11 graus (SE = 0,52 graus; 95% CI: 3,04-5,17) e o desvio de profundidade mĂ©dio foi 0,65 mm (SE = 0,11 mm; 95% CI: 0,42-0,87). Para o nĂºmero total de implantes colocados, o erro mĂ¡ximo foi 2,34 mm no ponto de entrada, 2,71 mm no Ă¡pice, 9,44 graus no desvio angular e 2,00 mm no desvio da profundidade. ConclusĂ£o: Grande precisĂ£o foi alcançada, mesmo em casos avançados com aumento prĂ©vio do osso e traumas complexos. Isso leva Ă conclusĂ£o de que particularmente em casos avançados a implantaĂ§Ă£o guiada por computador pode ser benĂ©fica.
PALAVRAS-CHAVE: guiado por template, aumento do osso, auxiliado por computador, tomografia computadorizada de feixe cĂ´nico
Aumento Indireto da Cavidade com e sem o AcrĂ©scimo de um Material BiolĂ³gico: um Ensaio ClĂnico Controlado Randomizado
AUTOR(ES): Hai Anh Trinh, CirurgiĂ£o-Dentista, Van Viet Dam, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, Bach Le, CirurgiĂ£o-Dentista, MĂ©dico, Pisha Pittayapat, CirurgiĂ£o-Dentista, Mestre em CiĂªncia, PhD, Pasutha Thunyakitpisal, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD
RESUMO: Objetivo: O objetivo deste estudo era comparar os resultados do aumento indireto da cavidade com e sem o acrĂ©scimo de um material biolĂ³gico. Materiais e MĂ©todos: Trinta pacientes com idades entre 40-60 anos participaram deste ensaio clĂnico controlado randomizado. ApĂ³s operaĂ§Ă£o fechada de elevaĂ§Ă£o da cavidade, os pacientes foram aleatĂ³ria e igualmente divididos em grupos de enxerto de controle de coĂ¡gulo sanguĂneo e de esponja de acemanana. A colocaĂ§Ă£o de implante foi entĂ£o realizada simultaneamente. Tomografia computadorizada de feixe cĂ´nico (CBCT) foi realizada imediatamente, 3 e 6 meses apĂ³s a operaĂ§Ă£o. A formaĂ§Ă£o de osso foi avaliada pela porcentagem de ganho de osso endocavidade em torno do implante. Resultados: Em comparaĂ§Ă£o com o grupo de controle, o grupo tratado com acemanana teve uma porcentagem de ganho de osso endocavidade radiogrĂ¡fica significativamente maior, de aproximadamente 2,4 e 2 vezes aos 3 e 6 meses pĂ³s-cirurgia, respectivamente (p<0,05). ConclusĂ£o: O acrĂ©scimo de um material biolĂ³gico (Acemanana) com aumento indireto da cavidade e colocaĂ§Ă£o simultĂ¢nea de implante realça a formaĂ§Ă£o de osso aos 3 e 6 meses pĂ³s-cirurgia.
PALAVRAS-CHAVE: esponjas de acemanana, formaĂ§Ă£o de osso, substituto do osso, aumento da cavidade.
Resultados de longo prazo da reabilitaĂ§Ă£o suportada por implante dentĂ¡rio de pacientes periodontalmente comprometidos e tratados recusando terapias cirĂºrgicas de enxertamento de osso
AUTOR(ES): Renzo Guarnieri MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, Stefano Ippoliti CirurgiĂ£o-Dentista
RESUMO: Objetivo: Avaliar a incidĂªncia de longo prazo de complicações em dentes pilares e implantes dentĂ¡rios, em pacientes periodontalmente tratados e mantidos, recusando terapias cirĂºrgicas de enxertamento de dente, reabilitados com prĂ³teses recuperĂ¡veis de arco completo retidas por telescĂ³pio (TRP) e prĂ³teses fixas de arco completo (FP), ambas suportadas pela combinaĂ§Ă£o dentes-implantes. Materiais e MĂ©todos: ApĂ³s terapia periodontal ativa, 18 pacientes foram reabilitados com TRPs de arco completo, enquanto 17 pacientes foram reabilitados com FPs de arco completo. Os pacientes foram avaliados anualmente em busca de complicações tĂ©cnicas e/ou falhas biolĂ³gicas. Resultados: Durante o perĂodo de observaĂ§Ă£o de 15 anos, no grupo de TRPs, 6 de cada 164 (3,6%) implantes falharam, e 19 de cada 233 dentes foram extraĂdos (9,2%), enquanto no grupo de FPs, 6 de cada 152 (3,9%) implantes falharam, e 23 de cada 221 (10,4%) dentes pilares foram extraĂdos. A diferença em falhas de implante e perda de dentes pilares entre os dois grupos foi considerada estatisticamente nĂ£o significativa. Em ambos os grupos, regressões de Cox identificaram diferença significativa (p<0,05) para perda de osso inicial mĂ©dia, periodontite agressiva e tabagismo como fatores que contribuem para perda do dente e falhas de implante em geral. ConclusĂ£o: Em pacientes periodontalmente tratados, recusando terapias cirĂºrgicas de enxertamento de osso, reabilitados com prĂ³teses recuperĂ¡veis de arco completo retidas por telescĂ³pio, ambas suportadas pela conexĂ£o dentes-implantes, altas taxas de sobrevivĂªncia podem ser esperadas se a terapia periodontal regular de apoio tiver sido realizada.
PALAVRAS-CHAVE: Doença periodontal, implantes, conexĂ£o dente-implante, prĂ³tese telescĂ³pica, fixa
ReabilitaĂ§Ă£o ProtĂ©tica da Maxila Posterior AtrĂ³fica, implantes dentĂ¡rios Curtos (≤6 mm) ou Longos (≥10 mm)? Uma RevisĂ£o SistemĂ¡tica, Meta-anĂ¡lise e AnĂ¡lise Sequencial de Ensaio: Grupo A de Trabalho do RelatĂ³rio do Consenso de NĂ¡poles
AUTOR(ES): Andrea RavidĂ , CirurgiĂ£o-Dentista, Mestre em CiĂªncia, I-Ching Wang, CirurgiĂ£o-Dentista, Gilberto Sammartino, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, Shayan Barootchi, Bacharel em Cirurgia DentĂ¡ria, Mustafa Tattan, Bacharel em Cirurgia DentĂ¡ria, Giuseppe Troiano, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, Luigi Laino, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, Gaetano Marenzi, CirurgiĂ£o-Dentista, PhD, Ugo Covani, MĂ©dico, CirurgiĂ£o-Dentista, Hom-Lay Wang, CirurgiĂ£-Dentista, Mestre em CiĂªncia, PhD
RESUMO: Objetivo: Comparar os resultados clĂnicos e relatados pelos pacientes de implantes de ≤6 mm com os de implantes de ≥10 mm colocados apĂ³s a elevaĂ§Ă£o do assoalho da cavidade tanto lateral quanto atravĂ©s da crista. Materiais e MĂ©todos: Usando-se PubMed (MEDLINE), EMBASE e Cochrane, foi realizada uma pesquisa da literatura em busca de ensaios randomizados controlados. Todas as variĂ¡veis dos resultados foram avaliadas atravĂ©s de uma meta-anĂ¡lise quantitativa, e a influĂªncia de outras covariĂ¡veis clĂnicas foi determinada com uma meta-regressĂ£o. Para os resultados de sobrevivĂªncia, foi realizada anĂ¡lise sequencial de ensaio (TSA) a fim de ajustar os resultados para erros tipo I e II e para analisar o poder da evidĂªncia disponĂvel. Resultados: ApĂ³s leitura do texto completo, 12 estudos foram incluĂdos nas anĂ¡lises. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada apĂ³s 3 anos entre os dois grupos de estudo (p=0,36). Implantes curtos exibiram menos complicações biolĂ³gicas (p=0,05), menos perda de osso marginal a partir da colocaĂ§Ă£o do implante (p<0,01) e tempo cirĂºrgico e custo do tratamento reduzidos. Contudo, implantes longos exibiram um nĂºmero menor estatisticamente significativo de complicações protĂ©ticas (p=0,03). A TSA confirmou os resultados da meta-anĂ¡lise, revelando que estudos adicionais sĂ£o necessĂ¡rios devido ao baixo poder estatĂstico da evidĂªncia disponĂvel. ConclusĂ£o: A colocaĂ§Ă£o de implantes curtos Ă© uma opĂ§Ă£o previsĂvel ao tratar pacientes com atrofia maxilar com acompanhamento de atĂ© 3 anos. Estudos com um perĂodo observacional mais longo sĂ£o necessĂ¡rios para estudar o desempenho de longo prazo desses implantes.
PALAVRAS-CHAVE: implante dentĂ¡rio, implante curto, reabilitaĂ§Ă£o maxilar posterior
ComparaĂ§Ă£o entre um template cirĂºrgico auxiliado por computador e o mĂ©todo das mĂ£os livres: uma revisĂ£o sistemĂ¡tica e meta-anĂ¡lise
AUTOR(ES): Suya Chen, Bacharel em Cirurgia DentĂ¡ria, Qianmin Ou, Bacharel em Cirurgia DentĂ¡ria, Yan Wang, CirurgiĂ£-Dentista, PhD, Xuefeng Lin, CirurgiĂ£-Dentista, PhD
RESUMO: Antecedentes: Durante o planejamento do implante, os dentistas devem ser capazes de tomar uma decisĂ£o informada em relaĂ§Ă£o ao uso de um template de implante para assistir a cirurgia. Objetivo: O objetivo desta meta-anĂ¡lise era avaliar os resultados do implante com ou sem um template de implante com base na precisĂ£o, taxa de sobrevivĂªncia e outras considerações. Materiais e MĂ©todos: Em janeiro de 2018, uma revisĂ£o sistemĂ¡tica foi empreendida em busca de ensaios randomizados controlados e estudos de coorte retrospectivos e prospectivos com relevĂ¢ncia quanto Ă precisĂ£o do implante e taxa de sobrevivĂªncia entre os mĂ©todos de template do implante e das mĂ£os livres. As razões de possibilidades (O.R.) da taxa de sobrevivĂªncia e a diferença mĂ©dia do desvio de precisĂ£o dos artigos selecionados foram estimadas por meta-anĂ¡lise. Resultados: Dos 362 artigos submetidos a triagem, 6 estudos foram incluĂdos na meta-anĂ¡lise. A comparaĂ§Ă£o da taxa de sobrevivĂªncia da cirurgia de implante com ou sem um template de implante nĂ£o revelou resultado significativo (OR = 1,71, 95% CI, 0,65 a 4,51). Diferenças significativas na precisĂ£o foram observadas no desvio angular (diferença mĂ©dia = -5,45°, 95% CI, -0,66° a -4,24°) e apical (diferença mĂ©dia = -0,83mm, 95% CI, -1,12 a -0,54). Conclusões: Com a tecnologia do template cirĂºrgico auxiliado por computador, a colocaĂ§Ă£o de implante pode ser mais exata do que a operaĂ§Ă£o com as mĂ£os livres. Nenhuma diferença significativa Ă© observada na taxa de sobrevivĂªncia entre template ou mĂ£os livres.
PALAVRAS-CHAVE: implante dentĂ¡rio, template do implante, implante com as mĂ£os livres, precisĂ£o
Aumento do rebordo comparando um enxerto aloplĂ¡stico mais lascas de osso autĂ³geno com uma matriz de osso desmineralizado osteoindutor: um estudo clĂnico e histolĂ³gico em humanos
AUTOR(ES): Abhishek Patel, Bacharel em Cirurgia DentĂ¡ria, Mestre em Odontologia, Henry Greenwell, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Mestre em Odontologia, Margaret Hill, Doutora em Medicina DentĂ¡ria, Brian Shumway, Doutor em Medicina DentĂ¡ria, Mestre em CiĂªncia, Aaron Radmall, Doutor em Medicina DentĂ¡ria
RESUMO: Objetivo: O objetivo primĂ¡rio deste ensaio clĂnico, cego, controlado e randomizado era comparar uma mistura de enxerto aloplĂ¡stico particulado e partĂculas autĂ³genas colhidas (AutĂ³geno) com um enxerto aloplĂ¡stico de matriz de osso desmineralizado de induĂ§Ă£o Ă³ssea (DBM) em resultados clĂnicos e histolĂ³gicos para procedimento de aumento do rebordo horizontal. Materiais e MĂ©todos: Catorze pacientes com um defeito no rebordo horizontal com pelo menos um dente adjacente entraram neste estudo. O grupo de teste de sete indivĂduos recebeu enxerto aloplĂ¡stico particulado corticoesponjoso (Mineross®) misturado a lascas de osso autĂ³geno (70:30) colhidas usando-se um raspador de osso (SafeScraper TWIST). Sete indivĂduos no grupo de controle receberam DBM (Optecure-CCC®). Ambos os grupos tinham um overlay de enxerto aploplĂ¡stico particulado corticoesponjoso e uma membrana de derme acelular (ADMG) (AlloDerm GBR)® para cobrir os enxertos. Resultados: Para o grupo AutĂ³geno houve um ganho de 3,5 ± 1,4 mm, enquanto o grupo DBM ganhou 3,8 ± 1,6 mm (p < 0,05). A alteraĂ§Ă£o vertical foi mĂnima para ambos os grupos (p > 0,05). O grupo AutĂ³geno teve uma mĂ©dia de 35% de osso vital, enquanto o DBM teve 39% (p > 0,05). Conclusões: Ambos os tratamentos proporcionaram ganho semelhante na largura do rebordo e perda mĂnima na altura do rebordo. As lascas de osso autĂ³geno nĂ£o proporcionaram nenhum benefĂcio adicional quando comparadas com o enxerto aloplĂ¡stico sozinho que nĂ£o tinha verificado atividade de induĂ§Ă£o Ă³ssea.
PALAVRAS-CHAVE: enxerto de osso, desenvolvimento do local do implante, largura do rebordo, regeneraĂ§Ă£o guiada do osso.